Foi o tempo que eu levei
Para descobrir que sou tolo
E para amadurecer
Os meus versos.
Você demorou dezessete primaveras
Para estar aqui,
Eu dezessete outonos...
Sempre próximos
Nunca juntos.
Meu sonho transita entre o mundo dos vivos e dos mortos,
mas a esperança ainda é viva.
Já nem sei por qual nome te chamar.
posso deduzir que seu nome seja divino.
posso me arrepender
e dizer que qualquer nome
a você não caberia.
Minha poesia será desentitulada,
pois não há mais o que dizer.
As palavras são tão poucas
e você etérea.
Tudo o que disse ou dissesse seria pouco.
Você sempre será muito para mim.