A distância e o tempo
separam o que é real
do que não deve ser.
E o ato desata
a cadeia do improvável
E gasta a sola do sapato
e rola a pedra de Sísifo.
Qualquer ruído é mero reflexo
do medo ou imagem distorcida
de um espelho circence
que diz verdades atrás de nuvens de fumaça.
Feito água atinge as pedras, assim é a poesia. Polindo as vidas. Forte como não se pode imaginar. Mas suave. Quero ser água de pedra quebrando as ondas.
sábado, 7 de junho de 2014
Eco
Meu grito sem som
se espalha pelo eco
oculto
incendiando os corpos
num movimento silencioso de inércia.
Apago a luz e vejo que se acende a ideia.
Alguém carrega uma vela no fim do túnel e já é tarde,
embora o cheiro da chama
possa repentinamente se apagar
com a mão invisível
daquilo que nos mantém vivos.
se espalha pelo eco
oculto
incendiando os corpos
num movimento silencioso de inércia.
Apago a luz e vejo que se acende a ideia.
Alguém carrega uma vela no fim do túnel e já é tarde,
embora o cheiro da chama
possa repentinamente se apagar
com a mão invisível
daquilo que nos mantém vivos.
O Sentido da Escuridão
O Sentido da escuridão
É o mesmo de chorar na chuva
O mesmo da bebida em excesso
nada me impede a expressão mais sincera.
Nenhuma força me afasta da minha verdade real
não espero nenhum julgamento
apenas expresso o que sinto
sem esperar que seja algo inteligível
qual som propagado em meio sem ar.
A minha língua são meus sonhos no presente
que me servirão de alento no futuro.
É o mesmo de chorar na chuva
O mesmo da bebida em excesso
nada me impede a expressão mais sincera.
Nenhuma força me afasta da minha verdade real
não espero nenhum julgamento
apenas expresso o que sinto
sem esperar que seja algo inteligível
qual som propagado em meio sem ar.
A minha língua são meus sonhos no presente
que me servirão de alento no futuro.
Minerador da Palavra
Onde a Pedra perde o valor,
busco a Alma.
Quando a Palavra
o cheiro da vida não mais exala,
busco o Sentido.
E me entorpeço de agoras,
múltiplos,
em sequência.
E escrevo no livro
com tinta branca,
e mesmo sozinho sinto a dor dos personagens
que se fossem vivos
não seriam parte de nenhum enredo.
busco a Alma.
Quando a Palavra
o cheiro da vida não mais exala,
busco o Sentido.
E me entorpeço de agoras,
múltiplos,
em sequência.
E escrevo no livro
com tinta branca,
e mesmo sozinho sinto a dor dos personagens
que se fossem vivos
não seriam parte de nenhum enredo.
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