Eu,
Espectador do Espectro,
Criador de antíteses,
combino símbolos e frases
em uma ordem desordenada.
Vejo as cores no som do olfato
do sentido que me vem.
Encarcero e liberto sentimentos e momentos
a sangue frio,
gota a gota.
Crio situações que ainda não vivo
e depois julgo profecias.
E me vejo escrevendo minha própria história com suor,
sangue e risos,
sem saber.
Feito água atinge as pedras, assim é a poesia. Polindo as vidas. Forte como não se pode imaginar. Mas suave. Quero ser água de pedra quebrando as ondas.
quarta-feira, 13 de março de 2013
plasma
Vejo o evaporar dos dias.
Me sinto sonolento nas noites quentes.
Prevejo o inverno extremo.
Olho mais longe e vejo a solidão de tudo aquilo que existe
na escuridão não revelada,
ardendo para atingir a face visível da lua.
Se a Solidão existe,
não estou sozinho.
Há várias solidões espalhadas pelo cosmos.
E nossa solitude nos torna solidários.
E já não estou mais sozinho.
Me sinto sonolento nas noites quentes.
Prevejo o inverno extremo.
Olho mais longe e vejo a solidão de tudo aquilo que existe
na escuridão não revelada,
ardendo para atingir a face visível da lua.
Se a Solidão existe,
não estou sozinho.
Há várias solidões espalhadas pelo cosmos.
E nossa solitude nos torna solidários.
E já não estou mais sozinho.
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