sábado, 20 de novembro de 2010

A estrada


Não sei se do banco de trás sou mero espectador
ou se escrevo essas linhas agora.
Só sei que rezo pelo caminho errado.
Não sei se estou certo
quero chegar em casa e descansar meu sono.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Contos da cidade



Na vitrine vi meu desejo estampado.
A etiqueta e o cartaz diziam que o preço era in-dizível
para mim.
O preço me apressa a ganhar o valor que nunca terei
ao menos que a vidraça se despedace feito muro de Berlim
e eu não tivesse que pagar com fome
a minha sede
de posse.