terça-feira, 29 de setembro de 2009

Ela



Observe as nuvens pesadas no céu
qual ameaça vindoura distante
aterrorizante e lindo choro por todos os lugares.
Na falta de imagens abraço o vento
de canto noturno das madrugadas de novembro.
Na ausência dos poetas extremos
escrevo frases desconexas ao desconhecedores
e que se encaixam perfeitamente na incógnita de seus olhos incertos.
A verdade assustadora é aquela que vaga pelos poros e atormenta os ouvidos,
vistos todos os animais vivos,
maior o temor da extinção animal.
O medo da clausura nunca será maior
do que o medo de estar sempre exposto a tal luz
que queima ardentemente
e que nao se sabe a intensidade. Calem-se os viventes, pois ela sussurra dentro de mim as coisas que eu tenho medo de dizer.

Um comentário:

ROSE disse...

OLÁ, VIM FAZER OUTRA VISITA. SEMPRE QUE VENHO AQUI ME ENCANTO COM A FORMA COMO COLOCAS PALAVRAS E PENSAMENTOS DE UM JEITO QUE ME LEVAM A VIAJAR NA IMAGINAÇÃO DE LUGARES DISTANTES E SITUAÇÕES INUSITADAS. PARABÉNS, ABRAÇOS.