Muda a direção do vento,
desregula as estações do ano,
desvia o curso dos rios,
toca o impalpável,
acende a escuridão,
Alivia a dor.
Mas não consegue dizer a palavra
que acaricia ao coração e ao ouvido
e quando diz
apaga a luz por que já é tarde
e é preciso reduzir tudo
ao pequeno espaço da realidade
e devolver o sonho
à esfera da eternidade.
Feito água atinge as pedras, assim é a poesia. Polindo as vidas. Forte como não se pode imaginar. Mas suave. Quero ser água de pedra quebrando as ondas.
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Expectativas
Me agarro a expectativas
infundadas.
Me perco na esperança
já derrotada.
Acendo o brilho dos olhos durante um segundo inteiro
e apago em seguida,
ao perceber o apego
de meus pés ao solo.
Brinco de ser criança nos campos da imaginação,
meu refúgio é proibido.
Não para mim,
que vivo e vejo o sonho real.
infundadas.
Me perco na esperança
já derrotada.
Acendo o brilho dos olhos durante um segundo inteiro
e apago em seguida,
ao perceber o apego
de meus pés ao solo.
Brinco de ser criança nos campos da imaginação,
meu refúgio é proibido.
Não para mim,
que vivo e vejo o sonho real.
quarta-feira, 1 de maio de 2013
quarta-feira, 13 de março de 2013
Eu,
Eu,
Espectador do Espectro,
Criador de antíteses,
combino símbolos e frases
em uma ordem desordenada.
Vejo as cores no som do olfato
do sentido que me vem.
Encarcero e liberto sentimentos e momentos
a sangue frio,
gota a gota.
Crio situações que ainda não vivo
e depois julgo profecias.
E me vejo escrevendo minha própria história com suor,
sangue e risos,
sem saber.
Espectador do Espectro,
Criador de antíteses,
combino símbolos e frases
em uma ordem desordenada.
Vejo as cores no som do olfato
do sentido que me vem.
Encarcero e liberto sentimentos e momentos
a sangue frio,
gota a gota.
Crio situações que ainda não vivo
e depois julgo profecias.
E me vejo escrevendo minha própria história com suor,
sangue e risos,
sem saber.
plasma
Vejo o evaporar dos dias.
Me sinto sonolento nas noites quentes.
Prevejo o inverno extremo.
Olho mais longe e vejo a solidão de tudo aquilo que existe
na escuridão não revelada,
ardendo para atingir a face visível da lua.
Se a Solidão existe,
não estou sozinho.
Há várias solidões espalhadas pelo cosmos.
E nossa solitude nos torna solidários.
E já não estou mais sozinho.
Me sinto sonolento nas noites quentes.
Prevejo o inverno extremo.
Olho mais longe e vejo a solidão de tudo aquilo que existe
na escuridão não revelada,
ardendo para atingir a face visível da lua.
Se a Solidão existe,
não estou sozinho.
Há várias solidões espalhadas pelo cosmos.
E nossa solitude nos torna solidários.
E já não estou mais sozinho.
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Asa
Invernos de verão,
verões de inverno.
Vejo a palavra certa na boca
errada.
Vejo a boca certa
sem nexo.
Desvario no variar constante das horas,
desço a colina rumo aos vales.
Contra todas as regras
rasgo o cenário da vida
antes que as areias se tornem pedras.
E voo livre
de volta pra casa.
verões de inverno.
Vejo a palavra certa na boca
errada.
Vejo a boca certa
sem nexo.
Desvario no variar constante das horas,
desço a colina rumo aos vales.
Contra todas as regras
rasgo o cenário da vida
antes que as areias se tornem pedras.
E voo livre
de volta pra casa.
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