quinta-feira, 9 de maio de 2013

Expectativas

Me agarro a expectativas
infundadas.

Me perco na esperança
já derrotada.

Acendo o  brilho dos olhos durante um segundo inteiro
e apago em seguida,
ao perceber o apego
de meus pés ao solo.

Brinco de ser criança nos campos da imaginação,
meu refúgio é proibido.
Não para mim,
que vivo e vejo o sonho real.



2 comentários:

Desaba Devaneios disse...

Quando percebemos esses pés no solo,vemos quanto nossas limitações ainda se perduram no tempo!Belo poema...continuarei a visitar teu blog!abraço

Leandro Torres disse...

Concordo plenamente! Logo postarei coisas novas que ainda estão no meu celular